Na consulta às instituições de ensino, a RF ofereceu o nome dos estagiários informados pelos documentos apreendidos pelo Ministério Público na Alepa e perguntou se a faculdade reconhecia alguém como estudante seu. Por amostragem, 10% do universo de “estagiários” nunca pisaram nas faculdades de Belém. A metodologia de consulta teve que ser usada porque a documentação sobre eles apreendida na Alepa sequer dizia qual a instituição que havia encaminhado o estagiário para se aprimorar no Poder Legislativo.
O indício de que todos os estagiários podem ser fantasmas, com remuneração indo parar no bolso de beneficiários das fraudes, apareceu em análises que o grupo de auditores faz desde que estourou o escândalo para saber se a União também não estava sendo lesada. Se a investigação do MPF concluir que os estagiários são mesmo fantasmas, a saída das verbas públicas configurará crime contra a ordem tributária, punível com penas de 2 a 8 anos. Nesse caso, a RF não terá tributos a cobrar, mas o erário precisará ser ressarcido. As informações são da coluna RD. (DOL)
Quem já trabalhou na Assembléia Legislativa do Pará sabe que isto sempre existiu, o problema é que denunciar e perder a vida é um preço muito alto a se pagar!!!
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