Para o vereador
Carlos Augusto Barbosa (DEM), o projeto de privatização do lixo já se tornou
“uma obsessão” para Duciomar Costa. O democrata lembrou que os vereadores
Orlando Reis (PV) e Raimundo Castro se propuseram a demover o prefeito da
remessa do projeto para a Câmara este ano, uma vez que o mesmo foi rejeitado nesta
legislatura e somente no ano que vem deveria voltar à pauta.
“Esse projeto visa
beneficiar uma empresa de propriedade de Jean Nunes, que já foi assessor do
prefeito”, acusa Barbosa. O vereador denuncia que Duciomar estaria pressionando
vereadores para aprovação da matéria, o que ele vê como a prova maior de que o
projeto representaria para o prefeito muito mais do que uma simples
privatização. “Caso a oposição marche unida, temos todas as chances de enterrar
novamente esse projeto”, diz.
Além do seu voto e
dos vereadores Fernando Dourado e Abel Loureiro, ambos do DEM, Carlos Augusto
avalia que a oposição poderá contar com os votos de Augusto Pantoja (PPS),
Cobrador Pregador (PPS) e Ademir Andrade (PSB). “Pelo que sei, a oposição
também terá os cinco votos do PMDB e do PT”, diz. Até aqui a oposição totaliza
16 votos.
O grande mistério
seria a posição dos vereadores Raul Batista e Miguel Rodrigues, ambos do PRB,
que votaram contra a instituição das Parcerias Público-Privadas (PPP) ano
passado, mas agora são uma incógnita. O DIÁRIO falou com os dois vereadores na
tarde de ontem. Ambos falaram que a decisão em relação ao projeto é partidária
e que ainda não haviam se falado para tratar do tema, o que deve ocorrer antes
da sessão de quarta-feira.
Caso os dois vereadores
do PRB fechem contra o projeto, a oposição contabilizará 18 votos, maioria
simples dos 35 vereadores, capaz de arquivá-lo. O DIÁRIO não conseguiu contato
com a assessoria de imprensa da prefeitura ou com Duciomar Costa. (Diário
do Pará)
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