quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Meu Pará!

É certo que ainda hoje existem e sempre existirão políticos bandidos e ladrões, não precisamos nos remeter ao século XVII para justificar a manutenção do território paraense do mesmo tamanho, esse território nunca vai ser  maior, a tendência é diminuir ou permanecer do mesmo tamanho. Porém, se continuar do mesmo tamanho é perfeitamente presumível que não haverá desenvolvimento da economia se até hoje não houve, da superação das desigualdades sociais, como também não haverá diminuição das altas taxas de mortalidade infantil, da miséria, do poder bélico das elites atrasadas dessas regiões, da falta de consciência política dos povos que compõem as massas dos nativos e colonos que se orgulham afirmando que: 
“Os indígenas, os quilombolas e os trabalhadores da região nunca
estiveram na frente do movimento pela criação do Estado do Tapajós,
porque essa não era sua reivindicação e também porque não eram
convidados. Esse movimento foi iniciado e liderado nos últimos anos por
políticos. E nós temos aprendido que o que é bom para essa gente
dificilmente é bom para nós”.
 
 Dizer-se apolítico, e conformar-se com o subdesenvolvimento que só interessa aos políticos corruptos e ladrões, é o mesmo que abdicar da sua própria EXISTÊNCIA e CIDADANIA, é deixar que esses políticos inescrupulosos decidam por todos. Ora, até que era justificável a posição do Padre Veira naquela época quando somente malfeitores e condenados da justiça foram enviados para o Brasil como castigo e parte do cumprimento de suas penas, mas hoje, o cidadão de bem tem mais é que participar da política, dos movimentos sociais, das decisões, do poder, e jamais se omitir de dar sua contribuição para um futuro melhor, pois só assim conseguiremos dar filhos melhores para a nossa região tão diversificada em cultura, mas, maltratada por políticos safados, justamente pela falta de uma maior e efetiva participação de todos os cidadãos na política e nas decisões dos poderes constituídos. Sou a favor da reestruturação da nossa região hoje chamada de Pará, essa região deve ser reestruturada para que todos possam ter a oportunidade de estar mais presentes das decisões dos governantes, dos legisladores e do judiciário local. Só assim essa região terá, pela primeira vez, concretamente, chances de se equiparar em potencialidade de desenvolvimento, às regíões do Brasil desenvolvido. (Vladimir Batista)

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