Segundo o presidente do TRE,
desembargador Ricardo Nunes, as urnas que estavam no galpão da instituição e
atenderão às zonas no interior do Estado já começaram a ser transportadas. Até
o final da semana todas devem estar nos locais onde serão feitos testes de
funcionamento e também o processo de inserção do sistema de eleitores e
votação. Depois, as urnas serão lacradas e enviadas às seções eleitorais. A
expectativa é de que até o final do dia 9 de dezembro todos os aproximadamente
15.700 equipamentos que serão utilizados já estejam nos locais de votação.
EXPECTATIVA
Ainda não há estimativa oficial do
término da apuração de votos, pois segundo o presidente do TRE, esse será o
primeiro processo eleitoral realizado fora de outubro. “Sabemos que a geografia
do Estado muda bastante de acordo com o período do ano. Algumas regiões têm
mais chuvas, outras menos, por isso não temos certeza das condições que
encontraremos”, afirmou. Mesmo assim, a expectativa é de que até o final do dia,
no máximo por volta de 22h, seja concluída a contagem. “O quanto antes
encerrarmos, melhor”, destacou.
O desembargador afirmou ainda que o
processo está seguindo o cronograma definido e que a maior preocupação é com o
comparecimento dos eleitores. “O plebiscito é também uma eleição, que decidirá
não apenas o futuro dos próximos quatro anos, mas sim o destino de todo um
Estado. Por isso é importante que todos reflitam e não deixem de votar”,
frisou.
Diferente dos outros processos
eleitorais, no plebiscito não haverá votação nos presídios. “É difícil atingir
a cota mínima de presos porque o número de detentos é variável e se torna
impossível manter um cadastro certo. Além disso, recrutar mesários que fiquem
nessas seções também é complicado”, afirmou.
O recrutamento de mesários voluntários
é outra questão que possivelmente também não ocorrerá. A preferência será por
cidadãos já cadastrados junto ao Tribunal. Caso seja necessário mais pessoas, o
TRE abrirá convocação de voluntários.
SEGURANÇA
Segundo solicitação do Serviço de
Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado (Segup), 16
municípios paraenses terão presença das Forças Armadas durante o processo
eleitoral. São eles: Santarém, Óbidos, Oriximiná, Monte Alegre, Juruti, Alenquer,
Marabá, Redenção, Ourilândia, Tucumã, São Felix do Xingu, Santana do Araguaia,
Altamira, Anapu, Pacajá e Brasil Novo. O efetivo de homens e a data de envio
das tropas aos locais dependerão do planejamento do Exército. O objetivo é
evitar conflitos durante a votação. (Diário do Pará)
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