A
paralisação começa às 7h da manhã, com ato público em frente ao hospital.
Somente os casos de urgência emergência serão atendidos. 'Vamos manter os 30%
de profissionais atuando, como manda a lei', explica o coordenador do sindicato
da categoria, Carlos Haroldo Costa.
Segundo
Costa, as principais reivindicações dos profissionais são o pagamento de
adicionais noturnos, ticket alimentação e incidência de triênio. Médicos
e enfermeiros também reclamam das péssimas condições de trabalho no hospital,
onde, segundo eles, faltam até insumos para a realização de exame. 'Tem exames
que foram terceirizados por falta de reagentes, que deveriam ter o resultado no
mesmo dia, mas só saem dois dias depois. Muitas vezes o paciente já até
morreu', denuncia Carlos.
Ainda
segundo ele, a superlotação do hospital é outro grande problema. 'O pronto
socorro foi projetado para atender três mil pacientes por mês, mas atendemos
até quatro vezes isso', reclama.
Atualmente,
segundo o sindicato da categoria, 900 servidores da saúde trabalham no posto,
mas para atender satisfatoriamente a demanda seriam necessários pelo menos
1200. 'Como não foi realizado nenhum concurso público, a situação fica
precária', ressalta o coordenador do Sindsaúde.
Outra
reclamação é com relação a uma obra inacabada no posto. 'Já tem um ano que
começaram a obra da fachada e recepção', denuncia. Como forma de protesto os
servidores farão a comemoração de um ano da obra, com bolo de aniversário e
parabéns.
A
paralisação de 24 horas também acontece no Serviço Samu, na próxima terça-feira
(22). Neste dia os profissionais de saúde também vão marcar a assembleia que
vai deliberar sobre a possibilidade de uma greve na saúde municipal. (Redação Portal ORM)
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