terça-feira, 15 de novembro de 2011

Servidores do PSM do Guamá paralisam nesta quarta

Profissionais de saúde do Pronto Socorro do Guamá suspendem o atendimento por 24 horas, nesta quarta-feira (16). Eles reivindicam, entre outras coisas, melhores condições de trabalho e pagamentos de benefícios trabalhistas. Sindicato garante que atendimento de urgência não ficará prejudicado.
A paralisação começa às 7h da manhã, com ato público em frente ao hospital. Somente os casos de urgência emergência serão atendidos. 'Vamos manter os 30% de profissionais atuando, como manda a lei', explica o coordenador do sindicato da categoria, Carlos Haroldo Costa.
Segundo Costa, as principais reivindicações dos profissionais são o pagamento de adicionais noturnos, ticket alimentação e incidência de triênio.  Médicos e enfermeiros também reclamam das péssimas condições de trabalho no hospital, onde, segundo eles, faltam até insumos para a realização de exame. 'Tem exames que foram terceirizados por falta de reagentes, que deveriam ter o resultado no mesmo dia, mas só saem dois dias depois. Muitas vezes o paciente já até morreu', denuncia Carlos.
Ainda segundo ele, a superlotação do hospital é outro grande problema. 'O pronto socorro foi projetado para atender três mil pacientes por mês, mas atendemos até quatro vezes isso', reclama.
Atualmente, segundo o sindicato da categoria, 900 servidores da saúde trabalham no posto, mas para atender satisfatoriamente a demanda seriam necessários pelo menos 1200. 'Como não foi realizado nenhum concurso público, a situação fica precária', ressalta o coordenador do Sindsaúde.
Outra reclamação é com relação a uma obra inacabada no posto. 'Já tem um ano que começaram a obra da fachada e recepção', denuncia. Como forma de protesto os servidores farão a comemoração de um ano da obra, com bolo de aniversário e parabéns.
A paralisação de 24 horas também acontece no Serviço Samu, na próxima terça-feira (22). Neste dia os profissionais de saúde também vão marcar a assembleia que vai deliberar sobre a possibilidade de uma greve na saúde municipal. (Redação Portal ORM)

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