quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Augusto Pantoja visita o complexo do Ver-o-Peso

No dia 25 de março, a maior feira a céu aberto da América Latina, o Ver-o-Peso, completará 386 anos de vida. Mas segundo feirantes e consumidores não há motivos para comemorar. Abandono. Falta de limpeza. Insegurança. Precariedade estrutural. Foram as maiores reclamações encontradas pelo deputado estadual Augusto Pantoja, em visita ao complexo na manhã desta quinta feira (07).
“Só quem depende do Ver-o-Peso é que sabe o quanto ficou difícil trabalhar aqui”, reclamou Neuza Reis, que representa os vendedores de frutas, ao se referir sobre a insegurança que ronda o local.

Pantoja ouvia e anotava todas as reclamações e ao caminhar pela feira constatava que um dos mais importantes cartões postais de nosso estado está completamente abandonado pelo poder público.

“Este é um dos mais reconhecidos pontos turísticos da capital de nosso estado. Mas constato que o poder público esqueceu o seu papel, e não está com as suas obrigações em dia. Isso representa um verdadeiro ataque a história, a memória e cultura do povo paraense” afirmou o deputado Augusto Pantoja.

Além de caminhar pela feira, Pantoja, se reuniu no Mercado Francisco Bolonha, com os dirigentes da Associação dos Feirantes de Hortifrutigranjeiro do Ver-o-peso.  Estiveram presentes no encontro, Júlio Wanzeler de Miranda, atual presidente da associação dos feirantes, Mário Lima (Conselheiro), Antonio Nazareno (Conselheiro), Luís Junior- Economista que presta assessoria à associação e Manoel Rendeiro- Didi (Conselheiro e Presidente de honra).
Durante o encontro, os dirigentes da associação apresentaram suas reivindicações e pediram o apoio do deputado na missão de lutar por um Ver-o-Peso digno e preservado.

“Nossa luta por melhores condições de trabalho é histórica. Contudo não desistiremos. Queremos apenas condições mínimas de trabalho e a implantação de programas para os feirantes e seus filhos que visem à capacitação e o entendimento sobre a história do Pará, Belém e o Ver-o-Peso” afirmou Antonio Nazareno- Conselheiro da associação.

Já o conselheiro, Mário Lima, aproveitou o encontro para entregar dois projetos de autoria da associação que visam à instalação de um Infocentro nas dependências do Mercado Francisco Bolonha, objetivando a inclusão digital dos feirantes e seus filhos. E a educação patrimonial para os filhos dos feirantes para que possam no futuro se tornar guias turísticos.

“Não obstante o grande potencial turístico da feira do ver-o-Peso, muito pouco se tem feito com relação à divulgação de seu significado histórico. Campanhas de educação patrimonial pode ser instrumento de grandes transformações. Daí a importância de educar para o patrimônio, no sentido de contribuir para o reconhecimento de nossa identidade e de nossas riquezas patrimoniais” afirmou Mário Lima - Conselheiro da associação

O deputado Augusto Pantoja reafirmou o seu compromisso com os feirantes do Ver-o-Peso e garantiu que cobrará explicações do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, sobre o estado precário que se encontra o complexo do Ver-o-Peso. Além disso, vai solicitar uma reunião o governador, Simão Jatene, para levar os projetos e as reivindicações dos feirantes, como a de maior segurança na área.

“Tenham certeza, podem contar comigo! Meu gabinete está à disposição de todos os feirantes. Vou junto ao prefeito e ao governador, afinal temos que dar repostas a estes problemas. O Ver-o-Peso representa a alma do Pará e não podemos perdê-lo.” afirmou o deputado Augusto Pantoja.

*O Ver-o-Peso constitui-se em um conjunto formado por uma feira, dois mercados, um deles, o de peixes, todo de ferro, construído com matéria prima importada da Europa e dos Estados Unidos.

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