Os vereadores da Câmara Municipal de Belém continuam protestando e combatendo a proposta de divisão do Pará e a criação dos estados de Carajás e Tapajós. Os edis embora não acreditando que a divisão vá se consumar, pretendem tomar providências preventivas visando arregimentar mais entidades e fortalecer o movimento contrário aos separatistas. Na sessão desta segunda-feira,27, quando discutiam um requerimento de Amauri Souza (PT), o vereador Marquinho propôs ao Presidente da Câmara Raimundo Castro que, lidere um movimento no sentido de criar um comitê de combate a proposta de divisão, buscando a integração de todas as Câmaras Municipais que fazem parte do suposto estado do Pará. Os vereadores que se manifestaram, por unanimidade acreditam que os movimentos contrários a divisão, precisam se fortalecer através da união de todos. Vereadores como Carlos Augusto (DEM) Amauri Souza (PT) Otávio Pinheiro (PT) Augusto Pantoja (PPS) Antônio Vinagre e Raimundo Castro(PTB) comungam do mesmo pensamento de que a proposta de divisão não resiste a um estudo mais sério e técnico, pois tem como único objetivo, beneficiar desejos pessoais de elementos que aqui chegaram, ficaram ricos e agora querem também exercer posição de mando, através de cargos eletivos e executivos. Para satisfazer suas pretensões, ganâncias e vaidades pessoais, não pensam duas vezes em sacrificar toda uma população, criando mais bolsões de pobreza, como vai ser o caso do estado do Tapajós que, se criado, não tem suporte e produção para se sustentar e, vai tornar-se o mais carente de toda região norte. Reforçando o pensamento de que a proposta não resiste a estudos técnicos, o vereador Carlos Augusto deu conhecimento aos demais de que o marqueteiro Duda Mendonça, contratado para fazer a campanha a favor da divisão, já declarou que os políticos serão retirados da campanha. Na opinião do vereador, isso prova que os separatistas não querem debater a proposta seriamente e com pessoas mais esclarecidas e que conhecem profundamente o Estado do Pará. A dívida do Estado do Pará foi outro ponto questionado pelo vereador Raimundo Castro, cujos esclarecimentos até agora, segundo ele, não foram dados pelos separatistas, sobre com quem ficará tal responsabilidade. Castro continua com seu ponto de vista de que a proposta já nasceu morta porque, não pode prosperar sem alteração da Constituição Federal adequando o Congresso Nacional para as mudanças políticas na região. Otávio Pinheiro deu como exemplo negativo a criação do Estado de Tocantins que, de acordo com pesquisa feita há duas semanas, se tornou após a retirada dos incentivos financeiros do governo federal, possuidor de mais bolsões de pobreza e o maior índice de trabalho infantil escravo. |
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Divisão do Pará continua gerando protestos
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