terça-feira, 30 de agosto de 2011

Médicos planejam protesto contra planos de saúde

No próximo dia 21 haverá uma paralisação nacional dos médicos no atendimento aos clientes de planos de saúde como forma de protesto contra as operadoras. Entretanto, dessa vez, a suspensão dos serviços agendados valerá apenas para os clientes das operadoras que não negociaram com os médicos ou apresentaram propostas consideradas insatisfatórias pela categoria. Em cada Estado os profissionais irão definir quais planos serão afetados.
Aqui no Pará, segundo o Diretor Administrativo do Sindicato dos Médicos, João Gouveia, será realizada uma passeata, que vai sair da frente da Faculdade de Medicina, em Belém, e seguirá até o Conselho Regional de Medicina (CRM). A concentração será a partir das 8h.
“No final vamos fazer o enterro simbólico dos planos de saúde, com direito a caixão e muitas lágrimas dos médicos. Além de um ato público e uma coletiva com a imprensa para explicarmos as nossas reivindicações”, explicou João Gouveia.
No Pará, foram selecionados nove planos de saúde que serão paralisados: Cassi, Grupo Líder, Hapvida Saúde, os institutos Ipamb (Instituto de Previdência do Município de Belém), Iasep (Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Pará) e Geap (Fundação de Seguridade Social), além dos hospitais militares, Hospital da Polícia Militar, Hospital Naval e Hospital do Exército.
“Esses foram os planos de saúde escolhidos na última assembleia, realizada no dia 25 de agosto, como os que mais tiveram reclamações”, disse o Diretor Administrativo do Sindicato dos Médicos.
A partir da assembleia também foram tomadas duas decisões que já estão sendo colocadas em prática, o descredenciamento seletivo dos planos de saúde e a redução de horários de atendimento para planos de saúde nos consultórios médicos.
“Dos cinco dias úteis, alguns médicos estão atendendo planos de saúde em apenas três, nos outros dois são consultas particulares”, contou João Gouveia.

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