terça-feira, 8 de novembro de 2011

Centur recebe mostra sobre monumentos urbanos de Belém

Uma nova forma de olhar os monumentos de Belém na contemporaneidade. Isso é o que propõe a exposição “Transcodificações urbanas: uma ressignificação dos monumentos de Belém”, contemplada com o prêmio Proex de Arte e Cultura, da Universidade Federal do Pará (UFPA), e que passa a ser apresentada na galeria Theodoro Braga, da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, a partir desta quarta-feira (9), às 19 horas.
A exposição fica aberta para visitação até 30 deste mês, das 9 às 19 horas, de segunda a sexta-feira. Ela também é parte da programação da 14ª Jornada de Extensão Acadêmica da UFPA e da Semana do Patrimônio do Pará. “Transcodificações urbanas” são criações de uma nova geração de artistas paraenses, concluintes do curso de artes visuais da universidade. A mostra é uma releitura dos monumentos da cidade, buscando ir além do olhar comum.
Foi para sair do comum que, no fim do ano passado, os estudantes de artes visuais partiram em busca de informações nos acervos da Biblioteca Pública Arthur Vianna, Arquivo Público do Pará, biblioteca do museu da UFPA, Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Estado (Dephac), Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) e Provincial Presidential Reports.
Nesses acervos, foram encontradas informações sobrea arte pública na capital paraense, que modifica as paisagens urbanas de forma permanente ou temporária. O resultado da pesquisa está no site www.monumentosdebelem.ufpa.br, que reúne uma série de informações, como a história das encomendas e as representações, preços e materiais usados envolvendo os monumentos de Belém.
Entre as obras catalogadas estão o Chafariz das Sereias, os monumentos ao índio, ao frei Caetano Brandão,  ao médico Gama Malcher, ao General Gurjão e a Lauro Sodré, o Pavilhão Harmônico 1º de Dezembro, Monumento Relógio de Ferro e Monumento à República, na praça da República.
“O objetivo com este trabalho é, a partir da ressignificação, primeiro convidar a sociedade a pensar acerca do significado da arte pública e, ao mesmo tempo, contribuir com a preservação da memória artística dos monumentos de Belém”, afirma uma das coordenadoras do projeto, Carmen Silva. (Fundação Tancredo Neves)

Nenhum comentário:

Postar um comentário