A
exposição fica aberta para visitação até 30 deste mês, das 9 às 19 horas, de
segunda a sexta-feira. Ela também é parte da programação da 14ª Jornada de
Extensão Acadêmica da UFPA e da Semana do Patrimônio do Pará.
“Transcodificações urbanas” são criações de uma nova geração de artistas
paraenses, concluintes do curso de artes visuais da universidade. A mostra é
uma releitura dos monumentos da cidade, buscando ir além do olhar comum.
Foi
para sair do comum que, no fim do ano passado, os estudantes de artes visuais
partiram em busca de informações nos acervos da Biblioteca Pública Arthur
Vianna, Arquivo Público do Pará, biblioteca do museu da UFPA, Departamento do
Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Estado (Dephac), Fundação
Cultural do Município de Belém (Fumbel) e Provincial Presidential Reports.
Nesses
acervos, foram encontradas informações sobrea arte pública na capital paraense,
que modifica as paisagens urbanas de forma permanente ou temporária. O
resultado da pesquisa está no site www.monumentosdebelem.ufpa.br,
que reúne uma série de informações, como a história das encomendas e as
representações, preços e materiais usados envolvendo os monumentos de Belém.
Entre
as obras catalogadas estão o Chafariz das Sereias, os monumentos ao índio, ao
frei Caetano Brandão, ao médico Gama Malcher, ao General Gurjão e a Lauro
Sodré, o Pavilhão Harmônico 1º de Dezembro, Monumento Relógio de Ferro e
Monumento à República, na praça da República.
“O
objetivo com este trabalho é, a partir da ressignificação, primeiro convidar a
sociedade a pensar acerca do significado da arte pública e, ao mesmo tempo,
contribuir com a preservação da memória artística dos monumentos de Belém”, afirma
uma das coordenadoras do projeto, Carmen Silva. (Fundação Tancredo Neves)
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