A empresa venceu licitação para
pavimentar ruas de Belém do Pará sem apresentar comprovante de que tinha equipe
qualificada para executar o serviço previsto no edital. O documento era item
obrigatório. Mesmo assim foi habilitada e a primeira colocada entre quatro
outras concorrentes. Quando o Tribunal de Contas dos Municípios descobriu a
falha, comunicou à Sesan. O secretário Natanael Alves Cunha, então – vejam só!
- oficiou a todas as empresas inscritas informando que o item
relativo à qualificação técnica era opcional: as empresas deveriam provar
que tinham profissionais qualificados ou experiência em obras parecidas.
O MPE enxerga evidente favorecimento
da Belém Ambiental. A alteração no edital acabou com a competitividade da
licitação. Só as empresas que já estavam inscritas é que foram avisadas.
Documentos da ação mostram que a
diferença de preço era muito díspare entre mercado e o apresentado pela Belém
Ambiental, com descontos na faixa dos 70%. O contrato foi assinado em março de
2007. No mesmo ano foram celebrados dois termos aditivos. Em 2008, mais um. O
contrato subiu mais de R$5 milhões, totalizando quase R$32 milhões. (Blog de Franssinete Florenzano)
Nenhum comentário:
Postar um comentário