Outro aspecto analisado no estudo diz respeito à contribuição
para o Instituto de Previdência. Nesta faixa etária, do total das pessoas
ocupadas (647.250), apenas 26,55% contribuíam para a previdência do trabalho.
De acordo com a pesquisa, em 2009, o número de jovens
ocupados entre 16 a 24 anos somavam 614.560 pessoas; destes, 32,5% recebiam até
meio salário mínimo; 37,1 % recebiam de meio salário mínimo a um salário mínimo
e 28,70 % recebiam mais de um salário mínimo de rendimento médio mensal. O Pará
tinha, então, 69,6% dos jovens ocupados nessa faixa etária, o que coloca o
Estado com o maior percentual de jovens ocupados com rendimento de até um
salário mínimo por mês região Norte do Brasil.
MERCADO DE TRABALHO NO PARÁ
Segundo análises feitas pelo Dieese/PA, a partir das
informações do Ministério do Trabalho tomando como base a RAIS/2010 - Relação
Anual de Informações Sociais, a maioria dos jovens do Estado, estavam
empregados no comércio, no setor serviço e na administração pública.
"A falta de emprego para os jovens não é um problema
novo e nem somente do estado do Pará e da Região Norte, ela abrange todo o
Brasil, por isso é importante que o poder público fomente ações concretas que
possam dar condições objetivas ao setor privado de criar mecanismos capaz de
reverter esta situação, porque a falta de oportunidade e de melhores condições
de vida para os jovens, além de trazer problemas de ordem econômica, também
acarreta problemas de ordem social e de saúde, facilitando também a
desagregação familiar e o aumento da violência", ressaltou na pesquisa
Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese/PA. (Com informações do Dieese/PA)
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