quarta-feira, 18 de junho de 2014

O rato perde os direitos políticos!

Nesta segunda-feira (16), o judiciário brasileiro nos deu uma nova prova do avanço do princípio que consolida uma Democracia: todos são iguais perante a lei. A justiça federal suspendeu por cinco anos os direitos políticos do ex-prefeito de Belém, Duciomar Gomes da Costa, por improbidade administrativa na tentativa de compra do Hospital Sírio-Libanês, em 2005. O ex-prefeito foi multado em R$ 651 mil e está proibido de fazer contratos com o poder público por cinco anos.
A decisão da justiça federal é tardia, mas salutar, afinal nunca é tarde para condenar aqueles que se apropriam da máquina pública e locupletam-se através dos desvios de recursos públicos que deveriam proporcionar o bem estar da população da capital de nosso estado.
Quando exerci o mandato de vereador de Belém, entre os anos de 2009 a 2012, fui oposição implacável a este desprefeito que estranhamente permaneceu blindado pelo judiciário estadual por oito anos. Belém teve como administrador um animal que vivia o tempo inteiro escondido em uma toca, que não sabíamos onde era.
Duciomar Costa responde por 13 processos na Justiça Federal, relacionados a desvios de verbas, falta de prestação de contas, entre outros, voltados principalmente à área da saúde pública. Quando vereador, lutei pela implantação da CPI da saúde na Câmara Municipal de Belém, e enfrentei uma verdadeira quadrilha instalada na secretaria municipal de saúde de Belém (SESMA), que cometia verdadeiros atentados aos direitos humanos. E não era para menos, até uma arquiteta – sem experiência alguma em gestão­ – ocupou a titularidade da secretaria.
Costa vai ficar na lembrança do povo como o prefeito que gastou 430 milhões em um factóide, um blefe, o BRT. Tudo o que ele dizia não passava da propaganda enganosa. Era uma administração incompetente até para recolher o lixo, porque ela era um lixo. Uma administração sem caráter, sem ética, que durante oito anos se locupletou e onde o dinheiro público era desviado a luz do dia sem que a justiça se mexesse

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