Na próxima
sexta-feira (29), às 9h, será discutido na Universidade Federal do Pará (UFPA)
o Programa de Políticas de Ação Afirmatva e o sistema de cotas adotado no
Processo Seletivo da Universidade. Toda a sociedade civil pode participar.
O objetivo da reunião é reavaliar o sistema de cotas no Processo Seletivo da Universidade. Até 2012, a UFPA destinou 50% das vagas de cada curso para estudantes oriundos de escolas públicas e, dentro dessa quantidade, 40% para os autodeclarados negros. A proposta inicial é desvincular a cota cor da cota escola, aumentar uma vaga para os portadores de deficiência (PcDs), além de discutir as reservas de vagas para quilombolas e indígenas. Para os dois últimos, não seria aplicada seleção especial.
O resultado da implantação do sistema de cotas se reflete nas aprovações dos candidatos. Em 2008, 2.192 cotistas e 2.302 não-cotistas foram aprovados. Em 2009, 2.471 cotistas e 2.578 não-cotistas entraram na Universidade. Já em 2010, passaram 2.522 cotistas e 2.609 não cotistas. Em 2011, pela primeira vez, o número de cotistas supera o número de não cotistas na UFPA. Entraram 3.080 cotistas e 2.875 não-cotistas. Já em 2012, os números são ainda mais significativos, foram 5.007 cotistas e 2.344 não-cotistas aprovados no PS.
O Programa de Políticas de Ação Afirmativa refere-se a grupos que sofreram discriminação ao longo da história, não apenas os negros, mas também à questão do gênero, da orientação sexual, dos povos indígenas, dos quilombolas, dos portadores de deficiência, entre outros. Um dos convidados para a audiência é o antropólogo José Jorge de Carvalho, da Universidade de Brasília (UnB). Ele é coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia e Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCT), do Ministério de Ciência e Tecnologia e do CNPq, e foi quem elaborou o mapa das ações afirmativas no Brasil.
Segundo mapeamento feito pelo professor, a região norte é a que menos tem cotas para negros e as vagas são maiores para povos indígenas. Porém, a UFPA é referência na região, pois a maioria das universidades federais ainda não tem o sistema de cotas. Ele defende a separação entre as cotas cor e as cotas escola, e afirma que esta é a maneira mais rápida de reparar as consequências da discriminação racial e diminuir a diferença entre as pessoas.
Serviço: a audiência pública para discutir o Programa de Políticas de Ação Afirmativa na UFPA e o sistema de cotas acontece na sexta-feira (29), a partir da 9h, no auditório da Secretaria Geral dos Conselhos Deliberativos (Sege). (As informações são da Ascom/UFPA)
O objetivo da reunião é reavaliar o sistema de cotas no Processo Seletivo da Universidade. Até 2012, a UFPA destinou 50% das vagas de cada curso para estudantes oriundos de escolas públicas e, dentro dessa quantidade, 40% para os autodeclarados negros. A proposta inicial é desvincular a cota cor da cota escola, aumentar uma vaga para os portadores de deficiência (PcDs), além de discutir as reservas de vagas para quilombolas e indígenas. Para os dois últimos, não seria aplicada seleção especial.
O resultado da implantação do sistema de cotas se reflete nas aprovações dos candidatos. Em 2008, 2.192 cotistas e 2.302 não-cotistas foram aprovados. Em 2009, 2.471 cotistas e 2.578 não-cotistas entraram na Universidade. Já em 2010, passaram 2.522 cotistas e 2.609 não cotistas. Em 2011, pela primeira vez, o número de cotistas supera o número de não cotistas na UFPA. Entraram 3.080 cotistas e 2.875 não-cotistas. Já em 2012, os números são ainda mais significativos, foram 5.007 cotistas e 2.344 não-cotistas aprovados no PS.
O Programa de Políticas de Ação Afirmativa refere-se a grupos que sofreram discriminação ao longo da história, não apenas os negros, mas também à questão do gênero, da orientação sexual, dos povos indígenas, dos quilombolas, dos portadores de deficiência, entre outros. Um dos convidados para a audiência é o antropólogo José Jorge de Carvalho, da Universidade de Brasília (UnB). Ele é coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia e Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCT), do Ministério de Ciência e Tecnologia e do CNPq, e foi quem elaborou o mapa das ações afirmativas no Brasil.
Segundo mapeamento feito pelo professor, a região norte é a que menos tem cotas para negros e as vagas são maiores para povos indígenas. Porém, a UFPA é referência na região, pois a maioria das universidades federais ainda não tem o sistema de cotas. Ele defende a separação entre as cotas cor e as cotas escola, e afirma que esta é a maneira mais rápida de reparar as consequências da discriminação racial e diminuir a diferença entre as pessoas.
Serviço: a audiência pública para discutir o Programa de Políticas de Ação Afirmativa na UFPA e o sistema de cotas acontece na sexta-feira (29), a partir da 9h, no auditório da Secretaria Geral dos Conselhos Deliberativos (Sege). (As informações são da Ascom/UFPA)
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